terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Passagem de Ano 2009/10




Abertura de Portas - 22h00

15€Acesso a duas áreas:
Galeria Piso 0
Sala Principal

Buffet:
Mesa de Frutas
Mesa de Doces
Salgados Vários


25€ (lotação Limitada)

Acesso a todas as áreas:
Galeria Piso 0
Sala Principal
Café Concerto
Palco

Buffet:
Mesa de Mariscos
Mesa de Queijos
Mesa de Frutas
Mesa de Doces
Salgados vários
Pratos Quentes
Bebidas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Exposição de Pintura - 4 de Dez de Rosário Forjaz



Inauguração - 4 de Dezembro 22h00


Convivermos com o que não sabemos definir é melhor do que sabermos tudo.


Os desenhos que se apresentam foram realizados, na sequência de Herbário de Gestos, série de desenhos exposto em 2008 no Circuito Miguel Bombarda no Porto (na Galeria Plumba). Herbário de Gestos, ao materializar opções metodológicas e temáticas tomadas no enquadramento de uma prática pessoal contextualizada ao mestrado em Teoria e Prática do Desenho (efectuado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2009), dá continuidade aos projectos anteriores em torno do conceito de paisagem e abre o campo reflexivo que, Convivermos com o que não sabemos definir é melhor do que sabermos tudo propõe.
A convocação do desenho, como o lugar físico e conceptual de confluência de uma experimentação em processo, compromete uma postura crítica e analítica nos seus discursos de legitimação. Compreender esse poder de perturbar e evocar o que não está presente; como e sob que perspectivas a semântica cognitiva incorpora e transmite a(s) acção(ções) veiculados a uma determinada mecânica perceptiva que estrutura cada gesto transferido para o desenho, são algumas das premissas inerentes aos processos gráficos latentes nesta exposição.
O gesto é entendido como um medium que dá a ver. A vivência quotidiana com práticas de jardinagem no espaço doméstico desenvolve correspondências entre diversos domínios da dimensão simbólica, seja na vertente da comunicação artística seja na botânica. A transversalidade de práticas aflora questionando, mais do que práticas ambientais, existenciais. Algumas características que interessam à hermenêutica dos fenómenos gráficos, constituem a razão para o recurso e nomeação de certos actos performativos.

Em 2008, os registos a aguarela, centrados nas raízes tuberosas de uma única espécie as Dahlia remetem para o arquivar de um gesto que se fixa na fase de crescimento embrionária. O rizoma. Os aspectos morfológicos centrados nos tubérculos, procuram na apreensão do movimento suspenso de gestação da espécie botânica, incorporar tensões ocultas através de uma gestualidade encontrada. Em Herbário de Gestos, cada registo, cada marca, cada incisão ... procura expor o lado oculto que se antecipa na morfologia da espécie em crescimento vertical.
Na metamorfose do crescimento, a semente liberta a fixação da espécie botânica ao solo. A semente antes situada na posição inferior do caule, absorve as substâncias que alimentam o corpo superior desabrochando em configurações antes em reserva. No conjunto de séries desta exposição, a amplitude acromática, a disparidade formal, as incisões que sulcam o suporte papel, ou o fulgor de uma tensão que se esvai, são entre outras representações matéria viva deixada a descoberto. Na cadência das estruturas processuais, a dimensão temporal constitui um território que determina cada acontecimento na ritualização de uma acção reiterada.
A mão ao transferir um fragmento memorizado e repetido uma, duas e três vezes, no caso de séries como, Orquídeas, Ammaryllis Hippeastum, (entre outras espécies), exterioriza o que através da extensão do corpo e da mente corresponde à amplitude dos sistemas de significação. Em cada série, cada gesto procura cruzar os conceitos de representação gráfica com a acção que a sustenta. No vagar das horas de tempo contado, do rizoma à fluorescência, o gesto protagoniza o contágio motor e dá corpo a diferentes modos de expressão gráfica. A repetição de um gesto arquivado na memória convoca procedimentos em que a complexidade e a síntese caminham em paralelo. Esta dicotomia toca a inefabilidade de um sentimento.
O grande desenho, Dahlia em 60 minutos (55,6x224cm) realizado com os instrumentos riscadores – o pincel chinês e a pena gráfica – a grafite, os pigmentos sépia e azul cobalto, o papel acetinado Windsor & Newton de 220gr e 100% de algodão, expõem na aquosidade da tinta e na pulsão gestual, a contracção e a expansão de cinco gestos sequenciais. O conjunto sequencial, em 3 tempos, Orquideas #1, (59,4 x 126 cm) entre outras séries que se apresentam na exposição, perspectiva a amplitude e a exploração do tema central do gesto no desenho, através de estratégias processuais vinculadas aos conceitos da repetição e do inefável.
No intervalo de um tempo pré determinado, cada movimento do corpo, do olhar, descobre o interstício, revela a contenção das pausas, a mímica de um gesto fugidio, a efemeridade espartilhada no antes, no durante e no depois. O desenho vive de gestos antecipados, mimetizados e inventados no momento em que se encenam. A libertação das primeiras estruturas diagramáticas despoleta na repetição, o conhecimento da duração, da aceleração e da intensidade de cada marca. Se nos primeiros desenhos de cada série, a dimensão temporal está em sincronia com um movimento gestual cauteloso e controlado nos segundos momentos de representação em cada série, o traço solta-se. À redução do valor da descoberta, contrapõem-se marcas que no inesperado dos beats e dos toques, expressam a carga emocional dos traços alla prima. Nas fases em que a forma se vai interiorizando e coordenando, pressente-se o cruzar de uma espontaneidade redutora que cruza um domínio onde a objectividade formal se redime. Em certos casos, o gesto revela a sintetização formal do referente. Nestes registos repetidos, realizados depois dos outros, pressente-se a dualidade entre o cansaço de um gesto mecanizado e em contrapartida uma maior naturalidade que dá a ver a essência da subjectividade do sujeito. A serialidade ao configurar o processo materializa a imagem global.
A sobreposição de categorias denotativas com conotativas, na suspensão do acto de ver, convoca no outro que contempla o despojar do que conhece. É no frente a frente que questiona e procura respostas aos sentimentos que assaltam o espírito, que nos deixamos levar apaziguados pela compreensão de uma indefinição que encanta. A acepção de uma poética do desenho adopta o inexplicável como a razão suprema da criação.

Rosário Forjaz, 5 de Novembro de 2009

Galeria - Piso 0
Entrada Livre

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os Musicos de Bremen 9 e 10 de Dezembro







9 de dezembro – 10h00 e 14h00
10 de Dezembro - 10h00 e 14h00

[ Texto e Encenação ] José Caldas
[ Interpretação ] Alberto Fernandes, Luiz Oliveira, Patricia Ferreira e Vitor Fernandes
[ Música ] Alberto Fernandes
[ Cenografia ] Marta Silva
[ Desenho de Luz e Operação ] Nuno Tomás
[ Design Gráfico ] Nuno Tomás
[ Secretariado ] Fred Meireles
[ Produção ] Jangada Teatro

Quatro animais; um burro, um cão, um gato e um galo. Cada um conta a sua história, a razão que os levou a deixar os donos. Iam ser abandonados, ou mortos pelos antigos amos. Os quatro têm agora um elemento em comum, a velhice. São quatro anciãos, que não se sentem, nem querem vir a sentir-se como trapos velhos. Juntos vão encontrar o caminho da partilha, da sabedoria e do conhecimento. Unidos serão mais fortes.

Classificação: M/4
Duração: 50min
Género Artístico: Musical Infantil
Preço: 3,50€

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ISTO AGORA OU VAI OU MARCHA - 25, 26 e 27 Dezembro




Elenco: Marina Mota, Carlos Cunha, Rui de Sá, Sara Brás, Flávio Gil e Marisa Carvalho
Um grupo de seis bailarinos (quatro mulheres e dois homens)
Coreografia: Marco de Camillis Guarda-Roupa: Helena Reis Cenografia: Projecções e adereços cenografados Equipa técnica de som, luz e projecção


A concepção do mesmo baseia-se no princípio do Teatro de Revista, ou seja sintetizando, humor, critica social e política, música, dança e acima de tudo bom gosto.
Este espectáculo foi concebido para ser feito em recintos abertos e tem como alternativa poder ser feito em teatros e auditórios.
 
Classificação:M/ 06 anos
Bilhete pago a partir de idade:0 anos

Sexta 25 Dezembro - 22h
Sabado 26 Dezembro - 22h
Domingo 27 Dezembro - 17h

Local: Sala Principal
Preço: 15€ Plateia / 20€ 1º Balcão / 12,50€ 2ºBalcão

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

I Love My Penis - 12 de Dezembro 22h00





Marcelo, escritor, 39 anos, divorciado de um casamento, marca um encontro estratégico, com o melhor amigo Pedro, arquitecto, 42 anos, divorciado de três casamentos, num bar da Linha de Cascais que tem o sugestivo nome de “Lost & Found” (Perdidos e Achados).

Mais do que um encontro fortuito ou rotineiro, este tem um carácter de urgência! Marcelo finalmente conseguiu combinar um jantar com uma antropóloga que persegue há meses mas depara-se com um problema: ela está acompanhada por uma amiga...

Este pretexto é suficiente para que, de uma forma natural e espontânea, a dinâmica da conversa entre os dois se centre nas suas relações com as mulheres e em todos os seus predicados.

Nesta comédia vamos ter oportunidade de observar dois “predadores” do género feminino, com pontos de vista absolutamente diversos. Se por um lado Pedro é mais prático e directo nas suas conquistas, por outro Marcelo é mais exigente e sensível.

Este espectáculo dá-nos oportunidade de conhecer o que de mais íntimo e secreto os homens pensam e sentem pelas mulheres. O sexo, o casamento, o divórcio, a traição, a amizade e a virilidade não são mais do que pretextos para uma reflexão sobre o homem contemporâneo e as suas conquistas.


Hora: 22h00
Local: Sala Principal
Preço: Plateia e 2º Balcão - 10€ / 1º Balcão - 15€
Reservas - 253 547 028
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Concerto de Comemoração do 2º Aniversário do São Mamede C.A.E - Lisbon Film Orchestra 7 De Dez 22h00






Lisbon Film Orchestra

Longe vão os tempos em que a banda sonora de um filme se podia resumir a um mero conjunto de canções que acompanhavam a acção. Grandes compositores do século XX são maioritariamente conhecidos pelas peças musicais que criaram para o cinema – como Sergei Prokofiev, autor de obras-primas em conjunto com Sergei Eisenstein, e Nino Rota que compôs melodias imortais para Fellini, Visconti e Francis Ford Coppola.

A Lisbon Film Orchestra [LFO] constituída (na sua versão Sinfónica) por 86 músicos e, sob a direcção do Maestro Nuno Sá e produção da Musinaction, propõe uma homenagem à música composta para a sétima arte, agora no Cinema São Mamede com uma Orquestra de Cordas de 34 elementos
Afirmando-se como a única orquestra em Portugal que interpreta exclusivamente músicas de bandas sonoras de filmes, a LFO, tem a particularidade de interpretar temas que nunca foram tocados no nosso país, proporcionando um espectáculo único e inesquecível, onde a magia e a fantasia se juntam ao concerto. 
Recorrendo a um efeito de luzes notável e a imagens alusivas aos filmes que está a interpretar, a Lisbon Film Orchestra transporta-nos para uma viagem ao imaginário dos nossos filmes de eleição. Com um novo e extenso repertório, percorrerão temas de filmes de como "Piratas das Caraíbas", “Missão Impossível”, “Gladiador” e "Simpsons", românticos ao estilo ”West Side Story” e "Música no Coração", e ritmos avassaladores na onda de "Grease", “Chicago” e "Mamma Mia" ou perigosos como "Psycho"…

A Lisbon Film Orchestra prova, assim, que as imagens da grande tela podiam viver sem Música, mas nunca seriam tão belas...


Hora: 22h00
Local: Sala Principal
Preço: Plateia - 15€ / 2º Balcão - 12,50€

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Reflexo's de Sandra Athayde - Inauguração: 13 De Nov 22h00






"O seu reflexo, como as pessoas se vêem, dentro de qualquer contexto, hora tristes, hora felizes, pintadas ou não, magras ou gordas. Tudo depende do estado de espírito de cada um, olhe-se e veja que só você pode chegar onde espera chegar, mesmo que neste reflexo haja mais alguém só você poderá sentir-se  lá de corpo e alma. Nada pode mudar o seu reflexo se não você próprio, pense nisto e antes de tomar qualquer decisão olhe-se no espelho da vida e veja como tudo pode ser refletido de forma diferente depende de que como que olhos você se ver."


Artista: Sandra Athayde
Organização: Velha a branca
Patente do dia 13 de Novembro a 9 de Dezembro
Local: Galeria (Piso-0)– Entrada Livre

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Curso de Teatro




O Teatro Universitário do Minho Teatro lança mais um desafio. Curso de Teatro que tem como objectivo a formação de público sensível à arte dramática, formação artística, fidelização de novos públicos. Serão abordados vários módulos: integração e dinâmica de grupo; corpo e movimento; expressão e improviso; voz e respiração; dramaturgia; interpretação; construção de personagem; humor; assistência à encenação.
A orientação do Curso de Teatro será da responsabilidade do encenador e actor João Negreiros. Também dramaturgo e poeta, recentemente galardoado nacional e internacionalmente.

Inscrições: até 5 de Novembro

Audições: dia 6 de Novembro

Início: dia 9 de Novembro

Local: São Mamede Centro de Artes e Espectáculos

60horas (Novembro a Janeiro, dias a definir)

Preços: Estudantes: 90€/ Sócios AAUM 80€/ não estudantes: 3x50€/ estudantes bolseiros: 70€

PRÉ-INSCRIÇÕES: enviar e-mail para teatrum@gmail.com com nome e contacto, solicitando ficha de pré-inscrição.

Contactos: teatrum@gmail.com/http://blogdotum.blogspot.com/tlm. 965530263/ 933776864

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fábrica de Sonhos - Sexta-feira 20 de Novembro 23h00












FÁBRICA DE SONHOS

As novas musicas do mundo em fusão

Vencedores da 13ª edição do festival Termómetro em 2007, e após já terem pisado palcos como o Theatro Circo de Braga, Teatro de Vila Real, Teatro Passos Manuel do Porto, ou participarem eventos como o Boom Festival 2008, Festival Internacional Teatro Vila Real 2009, Festival Internacional Curtas-Metragens Porto7, ou o Concerto de Inauguração da Construção Casa das Artes de Santo Tirso, entre muitos outros; este projecto de músicas do mundo único no panorama musical português apresenta agora o seu primeiro trabalho discográfico com nome homónimo (capa de Manel Cruz - ornatos violeta).

Repleto de energia, cor e diversidade, onde se asseguram passagens por diferentes culturas nas diversas viagens proporcionadas bem ao interior do imaginário, a "Fábrica de Sonhos" é possuidora de um espectaculo poderoso onde os seus sete elementos multi-instrumentistas (guitarra, violino, tuba, trompa, trombone, bombardino, fliscorne, sintetizador, bandolim, bateria, percussão, baixo, melódica e sete vozes) desenpenham um papel eclético, divertido, e apaixonante onde relevam toda a sua vontade incrível de vos fazer sonhar.



http://www.youtube.com/watch?v=qPDQyjg0wWY

http://www.youtube.com/watch?v=k3PhX4DQvN0

www.myspace.com\fabricadesonhos



Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: Plateia - 6€ / 1º Balcão - 8€

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RAPARIGA (S) 27 De Novembro 22h00







"Rapariga(s)", uma peça do autor contemporâneo Neil Labute, é uma comédia que reflecte sobre os infindáveis receios da plena entrega de um sedutor/predador e jovem escritor face à iminência do casamento.
Em vésperas de casamento ele parte numa viagem, procurando quatro das suas anteriores namoradas, em busca da absolvição em conflitos passados e ao mesmo tempo da recolha interesseira de tema para as suas histórias.
Esta viagem acaba por ser simultaneamente um mergulho nas suas emoções e afectividades onde acaba por ter de encarar as consequências do seu “terrorismo emocional”.
A acção decorre em quatro quartos de hotel muito semelhantes, em cidades diferentes. Nos quatro diálogos as emoções mas também as questões de género assumem destaque fundamental, levando-nos de uma forma simultaneamente humorística e séria a pensar sobre os limites e a complexidade dos afectos.

Data: Sexta dia 27 Novembro
Horário: 22h00
Local: Sala de espectáculos
Preço: Plateia e 2º balcão: 15€ / 1º balcão: 20€

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

David Fonseca - "Between Waves" 5 De Dezembro




Depois do êxito estrondoso do platinado “Dreams in Colour”, David Fonseca
apresenta-nos o seu 4ª disco a solo e cujo single “A Cry 4 Love” é já um hit
de airplay das rádios nacionais.

Este é um trabalho segundo as palavras do
artista “(...) muito pessoal e intimamente ligado ao meu mundo emocional,
uma viagem sempre enigmática.”

Dia: 05 De Dezembro
Hora: 22h00
Local: Sala Princpal
Preço: pré-venda até 27 de Nov: 12,50€ Plateia/ 20€ 1º Balcão / 12,50€ 2º Balcão
Depois do dia 27: 15€ na Plateia e 2º Balcão / 22,50€ 1º Balcão

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Monólogos da Vagina - Sex 16 De Out ESGOTADO - Nova data Domingo 18 Out 17h00



Escrita em 1996 por Eve Ensler, "Os Monólogos da Vagina" é uma peça de sucesso mundial, com apresentações em mais de 119 países e traduzida em mais de 45 línguas.
Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, a peça narra histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo. Com um título propositadamente irreverente, a peça pretende chamar a atenção para assuntos tão particulares como a violação, a menstruação, a mutilação, o prazer, as infidelidades conjugais ou as terapias de grupo. Já protagonizada por actrizes como Jane Fonda, Whoopi Goldberg, Susan Sarandon, Oprah Winfrey ou Meryl Streep, estreou em Portugal em Outubro de 2000 com interpretação de Guida Maria e obteve um grande sucesso.
Em 2009, "Os Monólogos da Vagina" estão de volta numa nova encenação de Isabel Medina e com Guida Maria, São José Correia e Ana Brito e Cunha a partilhar estas histórias ao mesmo tempo comoventes e divertidas.



Dia: 18 De Outubro
Local: Sala Principal
Hora:17h00
Preço: 15€ Plateia / 20€ 1º Balcão / 15€ 2º Balcão

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sáb 10 De Out - Kumpania Algazarra + Olive Tree Dance





Os KUMPANIA ALGAZARRA apresentam-se em palco prontos a desinibir o público e fazer vibram o chão que pisamos.
A originalidade na fusão, a energia das letras, o suporte instrumental e as melodias vibrantes contribuem para que os seus espectáculos sejam momentos memoráveis de celebração. Liberdade é uma atitude!
Olive Tree dance
É um trio com a energia ao vivo forte, que joga uma fusão de latim, jazz e estilos afro brasilian cheio de sons antigos com ritmos contemporâneos do tecnoland que cria uma vibração e trancemusic orgânicos frescos, caracterizado por tempos irregulares e saborosos grooves.
A genialidade deste som altamente energético, é jogado usando apenas um conjunto regular de tambores, percussões e didgeridoo, instrumento Aborigene da Austrália, ou "Yidaki", que abre as portas do tempo do sonho e nos conecta com o espírito grande. 
Esta música é tocada com total respeito aos clãs aborígines!
Usando apenas instrumentos reais com uma capacidade surpreendente, sem qualquer efeito, amostra ou overdub.


Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: pré-venda - 10€ / No dia - 12,50€

Sáb 17 De Out - Buraka Dj's






Buraka Som Sistema (Portugal)

Falar de Kuduro em Portugal já não é novidade, embora o género ainda não tenha atingido o nível de loucura rítmico-cultural que se tem vindo a notar em Lisboa desde os finais dos anos 90. Essa massificação deve-se em parte ao trio Buraka Som Sistema e à sua ousada recriação do Kuduro, Num refrão, o género saiu do espaço que lhe era reservado e fundiu-se com outras manifestações electrónicas. Inovação musical ou simplesmente o instinto de estar no sítio certo e com a canção perfeita? O grupo afirma que um não está desassociado do outro.

Num momento em que o Ocidente mal aprendeu a classificar essa música suburbana, que germinou das novas metrópoles do mundo globalizado, o grupo pegava nos cânones desse fresco Electro-Ghettotech e acrescentava outro ponto de influência geográfica à pista de dança por onde passava, contaminando meio mundo, com uma África nunca antes ouvida. A fórmula usada para a conquista – From Buraka to The World, o E.P que introduziu o Yah! (single do ano da influente publicação britânica FACT).

Lil’John e Riot começaram a fazer música juntos na adolescência mas o núcleo de Buraka Som Sistema só se completou quando os dois começaram a trabalhar com o produtor Angolano, Conductor, que trouxe consigo um extensivo conhecimento sobre o Kuduro. Os três pegaram nas influências da música da sua juventude, na sua cultura, e fundiram-na com a inspiração tirada de géneros musicais tão diversos como o techno, o drum‘n’bass, o hip hop e a música de dança. Um rotativo elenco de talentos juntou-se a Buraka, nomes como Petty, M.I.A., Pongolove, Kalaf, Nolay, Bruno M, Deize Tigrona, Puto Prata e DJ Znobia.

2007 foi um ano produtivo. A reputação ganha com os espectáculos enérgicos dados em festivais como Roskilde, Glastonbury, Bestival, TMN/Sudoeste ... para citar alguns, - e cedo os colocou como favoritos entre a crítica e os seus pares. Apadrinhados por Diplo, M.I.A, Count & Sinden e Switch, Buraka Som Sistema foram finalistas na inédita competição da MTV “New Sound of Europe”. O ano de 2008 começa com o anúncio do álbum de estreia, Black Diamond, com lançamento apontado para o Verão.

Para o single de estreia “Sound of Kuduro” foi realizado um vídeo que rapidamente se tornou numa enorme sensação online. O vídeo contém filmagens da recente viagem que Buraka fez a Angola, onde se pode ver como o fenómeno do kuduro é vivido em Luanda. Uma manifestação social que atinge o espectro da sociedade.

Parte das canções do novo álbum – que está agora a sofrer os retoques finais – já se podem ouvir nos espectáculos que Buraka têm agendados para este Verão em Portugal e no mundo.

www.myspace.com/burakasomsistema
www.youtube.com/watch?v=4CkXhtw7UNk


Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: pré-venda: 12,50€ / No dia: 15€

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Exposição de Fotografia: Presidência Aberta de Mafalda Capela





«Fomos encontrá-lo, tranquilamente encostado a uma limonada, pescando esturjão nas bordas do Trancão»
(João Gesta, Dorme Cá Hoje, Objecto Cardíaco, 2007, p.58)

Podemos dizer que as fotografias da Mafalda Capela (Porto, 1977) foram feitas para serem vistas como um festim visual, um ofertório de momentos inesquecíveis passados algures no norte de Portugal numa antiga casa apalaçada que serviu de inspiração para a recriação de um cenário idílico, uma espécie de folhetim visual de sabor kitsch, onde se destaca com pertinência a imagem algo irónica duma singular personagem masculina impregnada duma pomposidade melancólica e amável que provoca em nós desde o primeiro instante que a olhamos um sentimento ao mesmo tempo de familiaridade e estranheza. Trata-se duma personagem enigmática, dividida entre um “eu” exibicionista e libidinoso e um “eu” introspectivo mais disposto a mostrar a virtude pública do que a confessar algum vício privado.

Nesta exposição deparamos com uma série de fotografias a cores em que um homem de meia idade, calvo, de óculos de sol e bigodinho preto, parece encarnar o espírito do típico funcionário do Estado ou do empresário de província, ambos ensimesmados e com o ar inofensivo do bom pai de família para quem o “dever” está irremediavelmente antes do prazer. Não deixa de ser curioso o facto desse homem que, além de o vermos sentado numa cadeira no interior do galinheiro ou de tranquilamente segurar ao colo um ganso ou um pato, também se encontrar descalço. Esse pormenor insignificante do pé descalço leva-nos a pensar numa passagem do Amor Louco de Breton: «A pique por sobre o abismo, construído como uma pedra filosofal, abre-se o castelo estelado».

Numa outra série de fotografias desta exposição deparamos com uma personagem excêntrica, embora estejamos na presença da mesma pessoa que aparece em diferentes contextos. Trata-se dum conjunto de retratos também a cores, encenados num estilo softcore em que a indumentária assume um papel crucial na caracterização da personagem, um suposto sibarita que, posando diante da câmara e rodeado por uma atmosfera assumidamente kitsch, se entrega com devoção a alguns devaneios voluptuosos usando para o efeito diversas roupas e chapéus, bem como objectos de adorno de conotação fetichista como um espanador, um ramo de flores ou um galo de louça envernizado. Há em todas estas imagens um elo afectivo com a casa como espaço de representação da ordem familiar e patriarcal. Tanto o jardim como o pátio do galinheiro ou o salão da casa fazem parte dessa constelação familiar e afectiva que, entretanto, foi tomada de assalto por um bloco de imagens de conteúdos político-sexuais mais ou menos explícitos que fazem pensar num teatro de situações próximo do imperativo da beleza convulsiva defendida pelos surrealistas. As fotografias da Mafalda Capela fazem parte desse universo marcado pelo contraste entre realidade e absurdo, onde corpo e imagem se cruzam num ritual barroco de cenas burlescas em que perpassam os ecos de Buñuel, Pacheco, Breton e Cesariny à maneira dum poema visual fotografado na praia da imaginação, bem dentro do coração daquilo com que sonhamos e amamos.
(Carlos França, Novembro de 2008)




Mafalda Capela nasceu no Porto em 1977. Licenciou-se em Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde completou, em 2007, uma Pós–Graduação em Animação e Mediação Sócio-Cultural. Nesta exposição deparamos com uma série de fotografias a cores em que um homem de meia idade, calvo, de óculos de sol e bigodinho preto, parece encarnar o espírito do típico funcionário do Estado ou do empresário de província, ambos ensimesmados e com o ar inofensivo do bom pai de família para quem o “dever” está irremediavelmente antes do prazer. (...)

Inauguração: 09 de Outubro 22hh00 - Até 10 De Novembro
Local: Galeria - Piso 0
Entrada Livre

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ana Moura - 24 De Out - 22h00







Leva-me aos Fados’ chega às lojas a 12 de Outubro

Ana Moura está de volta com um novo disco. ‘Leva-me aos Fados’ é o quarto álbum de estúdio da fadista, o sucessor do multi-galardoado ‘Para Além da Saudade’ (2007).

‘Leva-me aos Fados’ conta com uma lista de participações de luxo de onde se destacam José Mário Branco, Gaiteiros de Lisboa, Manuela de Freitas, Amélia Muge e Tózé Brito. Tal como os anteriores, tem a produção de Jorge Fernando.

Com 55 mil unidades vendidas, ‘Para Além da Saudade’ foi o disco de consagração de Ana Moura. Há 120 semanas no top de vendas nacional, muito perto de atingir o Galardão de Tripla Platina, este era o disco que incluía os muito aclamados ‘Os Búzios’ (Jorge Fernando), ‘Fado da Procura’ (Amélia Muge) ou ‘’E Viemos Nascidos do Mar’ (Fausto). O seu estrondoso sucesso recuperou os discos anteriores - ‘Guarda-me a Vida na Mão’ (2003) e ‘Aconteceu’ (2005) – os quais atingiram também no ano passado o Galardão de Ouro.

Com o reconhecimento da crítica, chegou também o reconhecimento dos seus pares e, em 2008, Ana Moura recebeu o Prémio Amália de Melhor Intérprete. Pisou mais de 300 palcos diferentes na sua última tournée, visitou dezenas de Países em vários continentes e foi foco de todas as atenções quando em 2008 pisou o palco do Estádio de Alvalade para cantar com Mick Jagger ou, mais recentemente, quando os ecos da Imprensa francesa deram conta da viagem propositada de Prince para a ver cantar em Paris.

É por tudo isto que ‘Leva-me aos Fados’ é um dos discos mais aguardados deste ano.

Hora: 22h00
Local: Sala Principal
Preços: Plateia - 20€ | 1º Balcão - 25€ | 2º Balcão - 20€ (as primeiras 3 filas) 15€ as restantes filas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Monólogos da Vagina - Sexta-feira - 16 De Out




Escrita em 1996 por Eve Ensler, "Os Monólogos da Vagina" é uma peça de sucesso mundial, com apresentações em mais de 119 países e traduzida em mais de 45 línguas.
Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, a peça narra histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo. Com um título propositadamente irreverente, a peça pretende chamar a atenção para assuntos tão particulares como a violação, a menstruação, a mutilação, o prazer, as infidelidades conjugais ou as terapias de grupo. Já protagonizada por actrizes como Jane Fonda, Whoopi Goldberg, Susan Sarandon, Oprah Winfrey ou Meryl Streep, estreou em Portugal em Outubro de 2000 com interpretação de Guida Maria e obteve um grande sucesso.
Em 2009, "Os Monólogos da Vagina" estão de volta numa nova encenação de Isabel Medina e com Guida Maria, São José Correia e Ana Brito e Cunha a partilhar estas histórias ao mesmo tempo comoventes e divertidas.


Local: Sala Principal
Hora: 22h00
Preço:
Pré-venda até dia 09 de Out- 12€ Plateia | 17€ 1º Balcão |
Depois do dia 09 - 15€ Plateia | 20€ 1º Balcão

Legendary Tiger Man - Apresentação do Albúm Femina - 2 De Out - 22h30



FEMINA

As músicas são compostas em conjunto com as Artistas convidadas - o universo particularmente cru do Legendary Tiger Man foi invadido pelo toque e sentir feminino, num disco cantado em diversas línguas (Italiano, Português, Francês, Inglês).

Estas convidadas são, não só cantoras, mas também actrizes, artistas plásticas e instrumentistas de renome internacional. Asia Argento foi a primeira artista convidada. Actriz e cineasta de renome mundial, descobriu, em Roma, que tinha dentro de si duas canções para oferecer ao Legendary Tiger Man.

Outras artistas manifestaram vontade de oferecer Femina ao Legendary Tiger Man: Maria de Medeiros, Peaches, Becky Lee, Rita Redshoes, Lisa Kekaula (The Bellrays), Cláudia Efe (Micro Audio Waves), Phoebe Killdeer (Phoebe Killdeer & The Short Straws), Mafalda Nascimento, Cibelle e o Cais do Sodré Cabaret.

Continua a ser uma one-man band, mas com muitas mulheres por companhia.

Cada tema foi trabalhado individualmente com cada artista, num determinado espaço e ambiente - é aqui que o Tiger Man explora cada Femina até lhe retirar o que de melhor ela tem para lhe dar.



www.myspace.com/saomamedecae
www.myspace.com/thelegendarytigerman

Local: Sala Principal

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Jay Jay Johansom - 14 Novembro 22h00






Jay Jay Johanson talvez seja o dandy mais cool do mundo e um dos mais modernos músicos contemporâneos. Nascido na Suécia, o andrógino Jay Jay já foi ovacionado em festivais, recebeu belas críticas de importantes mídias, foi elogiado por Françoise Hardy, foi documentado pelo canal francês ARTE.
Definitivamente, o amor é seu tema favorito, abordado de todos os ângulos: desejo, fantasias, abstinência, conflitos, paixões e rompimentos. Além disso, as contradições são uma forte marca de seu trabalho.
O cantor já afirmou anteriormente que nunca pode fazer boas músicas quando está bem, somente em momentos tristes e depressivos.

www.myspace.com/saomamedecae
www.myspace.com/jayjayjohanson


Local: Sala Principal
Hora: 22h00
Preço: 15€ Plateia | 20€ 1º Balcão

Bilhetes já à venda:

Bilheteiras São Mamede C.A.E
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Agências de Viagens Abreu
Livraria 100ª Página - Braga
reservas@sao-mamede.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MUNDO CÃO - Sexta 25 De Setembro - 22h00







No início do século 21, o mundo encontra-se infectado pelos vírus da padronização, da normalidade acrítica e da resignação. O paradigma neo-liberal, nascido na década de oitenta do século passado, levou ao seu esplendor o acrónimo T.I.N.A. (There Is No Alternative), espécie de slogan panfletário que resume, de uma forma mordaz, os ideais do “consenso de Washington”.

Esta ordem das coisas, que de natural pouco tem, trouxe consigo as democracias decadentes (bem longe dos ideias gregos ou mesmo das teses contratualistas de Rosseau), políticos incompetentes, socialismos bacocos e…um grande vazio

Nas relações pessoais, o ideal é o da normalidade; o padrão torna-se norma de conduta e qualquer desvio é olhado de soslaio, com desconfiança. O hiper-consumismo faz esquecer os valores crus, as emoções à flor da pele. O amor é, agora, palavra para novelas, e o ódio serve para ilustrar os fait-divers jornalísticos. Nada é vivido com a intensidade das emoções. A sintaxe toma o valor da semântica e as palavras valem pela sua aparência.

No entanto, um grupo de pessoas resiste a este estado de coisas: vivem a vida pela vida, com a intensidade de um poeta maldito, ou de um actor suicidário, com a diletância de um saltimbanco ou a espontaneidade de um marinheiro bêbedo. É uma geração de gentes, mas não separadas pela idade. O que os junta são as emoções, a forma como as vivem e delas sugam a vida: o amor pelo amor, a paixão pelo ódio, a volúpia do suor e a sensualidade do sangue. Tal como os caninos, esta geração vive em matilha e cada cão é a liberdade.

É esta a GERAÇÃO DA MATILHA…e estas são as suas canções...


www.myspace.com/saomamedecae
www.myspace.com/mundocao

Local: Sala Principal
Hora: 22h00
Preço: 10€ Plateia | 15€ 1º Balcão

Bilhetes à venda:

Bilheteitras São Mamede C.A.E
Livraria 100ª Página - Braga
reservas@sao-mamede.com

Exposição de Fotografia "Three minutes before"



É um jogo.


Um jogo entre o que se mostra e o que pode estar bem escondido, evidenciando e propondo ao espectador uma procura, capaz de o levar a rever a sua posição como observador e sujeito, pensar na imagem como algo.
Em THREE MINUTES BEFORE, Ângela revela encenações da vida urbana em ambientes cinematográficos. São imagens onde se confundem a realidade e a ficção narrativa.


O espaço e tempo surgem como que dentro de uma bolha, num contexto profundamente hermético. As imagens procuram intervalos entre o “antes” ou “após” ao que é efectivamente visualizável.
O desassossego é constante neste jogo fotográfico, em que cada uma das imagens projecta interpretações, episódios e dramas intensos na luz. Não se espera que a fotografia descreva a vida exterior. A sua essência, situa-se a um outro nível: o espaço – luz é a interpretação de um olhar para dentro, tal como numa ecografia em que evidenciam sinais da sua interioridade – intimidade. É possível que se fique atordoado pelas decisões trágicas e/ou cómicas que possam resultar da plena leitura da imagem e o que poderá suceder segundos depois da sua consciência.


Ângela Berlinde



Nascida no Porto a 25 de Outubro de 1975, Ângela Mendes Ferreira ( de pseudónimo “ângela berlinde”) é mestre em Multimedia e Novas Tecnologias pela Escola de Belas Artes de Utrecht-Holanda e licenciada em Direito pela Universidade do Minho em Braga, onde exerceu Advocacia.
Ângela é Docente e Directora do Curso de Artes Visuais- Fotografia da Escola Superior Artística do Porto e é Pós-graduada em Direcção Artística pela mesma instituicão.
Prepara Doutoramento em Fotografia e Estudos Artísticos na Universidade de Brasília em cooperação com a Universidade do Minho, 2008.

A sua obra foi inserida em várias exposições individuais e colectivas e publicou uma obra de Fotografia e Texto sobre a India portuguesa e sobre os retratos pintados dos indios Brasileiros.
Optando por uma carreira no domínio da Fotografia, realizou no ano de 2003, como bolseira da Embaixada Real dos Países Baixos, um mestrado europeu em Multimedia e Tecnologias na área da Fotografia Digital na Utrecht School of Arts, Holland. Como dissertação de mestrado, estudou as comunidades indígenas do Estado de Amazonas e Ceará, um estudo antropológico e imagético sobre a identidade indígena. Em paralelo colaborou como docente na Faculdade de Comunicação e Imagem da Grande Fortaleza-Brasil nas áreas de Fotografia e Estética de Arte. Recentemente viu seu trabalho nomeado como Fotógrafa do Ano para a categoria de Emoções da BBC e foi vencedora do international contest of Photoghraphy “Water and youth ”da Argentina.
Ângela Berlinde tem o seu trabalho representado nas galerias Mário Sequeira em Braga, Museu da Imagem e do Som de Fortaleza. Brasil, Museu de Arte contemporânea, Dragão do Mar -Brasil, Fotographic Museum of Amsterdam, Holanda.

Páginas pessoais:
www.angelaberlinde.com
http://berlinde.livejournal.com/

Data: 11 De Set: 22h00 - 7 De Out
Local: Galeria - Piso 0
Entrada Livre

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sessão de Lançamento do Livro "Jesusalém" - 17 de Julho - 18h00





Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século xx), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.







Jesusalém

Profundamente abalado pela morte da mulher, Dordalma, aquela que era "um bocadinho mulata" –, Silvestre Vitalício afasta-se da cidade e do mundo. Com os dois filhos – Mwanito e Ntunzi –, mais o criado ex-militar Zacarias Kalash, faz-se transportar pelo cunhado Aproximado para o lugar mais remoto e inalcançável.
Aí, numa velha coutada de caça em ruínas, funda o seu refúgio, a que dá o nome de Jesusalém, porque a vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado".
Assim começa este novo romance de Mia Couto. Mas apenas começa, porque a vida, e a imaginação do autor, quando se combinam, como é aqui o caso, produzem os efeitos mais inesperados e surpreendentes.
Jesusalém é seguramente a mais madura e mais conseguida obra de um escritor em plena posse das suas capacidades criativas. Aliando uma narrativa a um tempo complexa e aliciante ao seu estilo poético tão pessoal, Mia Couto confirma o lugar cimeiro de que goza nas literaturas de língua portuguesa.
A vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado, diz um dos protagonistas deste romance. A prosa mágica do escritor moçambicano ajuda, certamente, a reencantar este nosso mundo.











Data: 17 de Julho


Hora: 18h00


Local: Livraria 100ª Página (Piso 2)


terça-feira, 16 de junho de 2009

Exposição de Pintura - "Formas" de Daniela Alexandra




Este trabalho surge da necessidade de libertação pessoal, abandonando o uso da fotografia como representação ou processo para a pintura.
Sentia a necessidade de criar uma linguagem própria, uma forma de chegar à abstracção, onde pudesse libertar-me, contrariando gestos repetitivos, mecânicos que limitavam o meu trabalho. Neste sentido tentei desligar-me completamente de qualquer representação do real e procurei no material uma nova linguagem, explorando as capacidades plásticas da Pintura.
Os elementos que introduzo na minha pintura são “formas” que envolvem o espaço da tela, quer pelo seu equilíbrio, quer pelo seu desequilíbrio. Não se trata da desconstrução ou simplificação de uma realidade, tornando o trabalho em algo abstracto, mas encará-lo como um elemento já por si abstracto. Algo que nasceu com essa intenção e preocupação de trabalhar com formas, textura, sobreposições, manchas, cor, e não tentar encontrar um motivo para chegar a essa mesma forma (abstracção). O conceito do meu trabalho está centrado na preocupação e inquietação pessoal a nível da composição das “formas” conciliando esta com a plasticidade da matéria pictórica. Trata-se de “formas” que não se identificam com nenhuma representação do real, recorrendo tanto a formas geométricas simples como também a formas retiradas do imaginário.


Biografia:
Daniela Alexandra dos Santos Fernandes nasceu em 28.07.1982, natural de Barcelos, actualmente reside e trabalha no Porto. Em 2000 inicia a licenciatura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e em 2005 termina o curso Artes Plásticas – Pintura. Em 2006 ingressa na Pós-graduação de Formação Profissional em Docência das Artes Visuais, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e termina em 2007. Actualmente (2009), frequenta o 2º ano do curso de Mestrado em Ensino das Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, na FPCE da Universidade do Porto.

Organização: Velha a branca
Horário: patente de 13 de Junho e 05 de Julho
Local: Galeria (Piso-0) Entrada Livre

José Alberto Reis - 10 de Julho- 22h00




José Alberto Reis apresenta, pela primeira vez em Guimarães, o seu mais recente álbum, "Sozinho", num grandioso concerto.

O Romantismo está de regresso ao nosso dia a dia e não existe melhor forma de o expressar, senão por pequenos gestos ou acções. É isso que propomos. O gesto de oferecer, a quem quer conquistar, o mais recente trabalho de José Alberto Reis.


A 4 de Março de 2008 comemorou com sucesso 20 anos de carreira, gravando ao vivo um CD duplo e um DVD (o primeiro) com todos os seus êxitos.
Local: Sala Principal
Hora: 22h00
Preço: Plateia - 10€ / 1º Balcão - 15€ / 2º Balcão - 12,50€



reservas@sao-mamede.com

www.myspace.com/saomamedecae




terça-feira, 9 de junho de 2009

Sound Mamede - Dj Patife - 26 De Junho - 23h00






Nome maior da electrónica e do drum'n'bass, o jovem paulista Wagner Borges Ribeiro de Souza, a.k.a DJ Patife, de 27 anos, iniciou-se na arte de disco jokey aos 13 anos com o grupo de rap Factos Reais. Em 1995, a carreira de Patife começa a crescer e ele torna-se DJ residente no Arena Music Hall, um conceituado club de musica electrónica em São Paulo, capital nocturna do Brasil.
É nesta altura que começa a interessar-se pelo drum´n´bass, género incipiente naquele país, numa época em que o techno dominava as pistas de dança. Durante uma viagem que fez pela Europa com o amigo DJ Marky em 1997, ao assistir a uma apresentação de Roni Size, Patife ficou ainda mais convicto de que o o novo ritmo seria um sucesso no Brasil. E não se enganou. Com seu álbum de estréia, “Sounds of Drum ‘n’ Bass”, Patife lançou uma sonoridade própria, em que os rítmos brasileiros da bossa nova se misturavam com o drum´n´bass. Venceu os prémios para "Melhor Produtor Internacional", o "Best Dance Music Video" no MTV Video Music Awards e, em 2004, o prémio de melhor DJ de Drum´n´Bass do Brasil no DJ Sound Awards da revista DJ Sound.



Novo álbum "Na Estrada"


Três anos de intenso trabalho deram origem ao barulhinho bom de "Na estrada". Neste álbum, o DJ brasileiro mais conhecido da actualidade experimenta novas sonoridades e estabelece pontes entre a electrónica e a MPB.
Em 2005, Patife passou o ano "na estrada", sentindo as boas vibrações do público, o calor das praias do sul e o ritmo dos tambores da Bahia. Dessa experiência saíram os pós de magia para a produção do novo álbum.
Com a chancela da Trama, "Na estrada" é o álbum mais pessoal do músico brasileiro. Estamos perante um trabalho com alma! Incluí (como “Overjoyed”, de Stevie Wonder, que já tomou de assalto as rádios brasileiras) e participações de artistas de renome (Janaína Holland e Wilson Simoninha, Geórgia Brown ou Laura Finnochiaro), mas também composições próprias, num total de 10 faixas.
Club 0
Nelson Vivas + Peter Kid
Local: Sala Pincipal
Hora: 23h00
Preço: 10€ / Com convite: 10€ com oferta de uma bebida

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Alessandro Carbonare - 1 Junho - 22h00




Alessandro Carbonare nasceu em Desenzano del Garda (Norte deItália). Depois de se formar em música, como intérprete de clarinete,desenvolveu a sua carreira como concertista, tornando-se umconceituado intérprete. Realiza regularmente concertos e gravaçõespara a rádio na Europa, EUA, Canadá, Austrália e Ásia. Como solistarealizou concertos com as seguintes orquestras: Orchestre de laSuisse Romande, Nazional Orchestra of Spain, Oslo PhilarmonicOrchestra, Wie Sinfonietta, Orchestra Nacional de France, Berlinrádio Orchestra.Durante 15 anos foi primeiro clarinetista da Orquestra Nacional deFrança. Também como primeiro clarinetista tem actuado com aOrquestra Filarmónica de Berlim. Alessandro Carbonare obteve osvários prémios em concurso internacionais: Geneve, 1990, Praga1991, Toulon 1991, Duino 1991, ARD Munich 1991 e 1992 e Paris1992. Em 1993 ganhou o prémio do Concurso Internacional deMunique integrando “Il Quintetto Bibiena” e o prémio italiano deMúsica de Câmara (Prémio Abbiati).Monaldo Braconi nasceu em Roma. Estudou piano e música decâmara no Conservatório de Santa Cecília, em Roma. Graduou-se comDistinção obtendo o prémio Marchi. É Doutorado em História,Ciência e Técnica Musical e Performance pela Universidade TorVergata de Roma.Tem uma actividade intensa como solista realizando concertos emFrança, Alemanha, China, Egipto, EUA, Rússia, Ucrânia etc.,tendo-se apresentado com as Orquestras de St Petersburg StateAcademic Orchestra, The Saint Petersburg Philharmonic Orchestra,The Rostov on Don Philharmonic Orchestra, The Nizhnij.NovgorodPhilharmonic Orchestra, National UcraineSymphony Orchestra of Kiev. Recebeu vários prémios em competiçõesinternacionais de piano e é desde 1993 o solista principal deOrquestra da Academia de St. Petersburg. Recentemente gravou umCD com obras russas do período soviético para piano solo e um CDem duo com o seu irmão, dedicado a obras para viola do séc. XX.Desde 1998 é pianista e maestro na Academia Nacional de SantaCecília em Roma
Horário: 22h00
Local: Sala Principal
Preço: Plateia - 12,50€ / 1º Balcão - 15€
Preço para estudantes universários e alunos de instituições musicais:
Plateia - 10€ / 12,50€

SOULFLY - 7 De Junho - 22h00


1ª Parte com Switchtense / Square

www.myspace.com/switchtenseportugal
www.myspace.com/sqre



Soulfly é um projecto do cantor/guitarrista e compositor Max Cavalera, que este formou em 1996, imediatamente após ter deixado a conhecida banda brasileira de power/trash metal, Sepultura. Depois de ter abandonado uma das mais famosas bandas de metal de todos os tempos (que co-fundou em 1984), devido a questões pessoais entre os seus membros, Max teve ainda de lidar com o assassínio do seu enteado Dana Wells. Nesse período, a música foi a terapia que usou para ultrapassar a depressão por que passava. Assim, recruta Roy "Rata" Mayorga (ex- Thorn) para a bateria, Jackson Bandeira (ex-Chico Science) para a guitarra e Marcello D. Rapp (ex-roadie dos Sepultura) para o baixo, e forma os Soulfly .
Na Primavera de 1998, é editado o álbum homónimo de estreia da banda. Um disco pleno da energia e da intensidade característica dos trabalhos dos Sepultura, e que contou com colaborações de peso, como a de Chino Moreno dos Deftones ou Fred Durst e D.J. Letal, ambos dos Limp Bizkit.
Max Cavalera expande então os seus interesses para outras áreas pouco comuns em músicos de heavy-metal. O músico torna-se um orador muito respeitado em convenções sobre música, como o comprovam as aparições no CMJ's New Music Marathon em Nova Iorque e no Crossing Boarder Festival na Holanda, ambas em 1997. Participou ainda no álbum de estreia dos Deftones, "Around The Fur", e cantou num anúncio da TV brasileira para a marca de refrigerantes Sprite.

Tlf: 253 547 028
Bilhetes à venda em:
Bilheteira São Mamede C.A.E
Ticketline
Lojas Fnac
Lojas Worten
Agências de Viagem Abreu
Livraria 100ª Página - Braga
Hora: 22h00
Local: Sala Principal
Preço: 22€ - Plateia( até dia 31 de Maio, ou lotação de 500 pessoas) / 27€ 1º Balcão
Depois do dia 31: 27€ Plateia / 32€ 1º Balcão

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Comemorações do Centenário do Comércio de Guimarães




Espectáculo festivo do 125º aniversário d'O Comércio de Guimarães.

21h45 - Abertura do espectáculo com o grupo de danças SheMoves;


22h00 - Fernanda Carvalho, Nuno Cachada e vídeo da Sofia Escobar;


23h00 - Manuel d'Oliveira, Emanuel e Rafaela Salvador, Sofia Ribeiro.


Data: Sexta 15 de Maio
Horário: 21h30
Local: Sala de espectáculos
Entrada Livre

Trauma - 16 de Maio 22h00




Trauma



Os Trauma são um projecto musical iniciado nos princípios de 2007. A sua sonoridade comporta melodias simples convergindo no todo harmónico, dando-lhe um cariz evidente. O estilo de música é uma união de acordes fortes e expressivos oriundos do metal, com assimetria rítmica e uma sonorização orquestral fruto do apoio das novas tecnologias.
O conceito principal do concerto é proporcionar um espectáculo único e que fique na retina de quem assiste. Não se pretende realizar um concerto, mas sim um espectáculo envolvente e poderoso, com um conjunto de emoções.
O objectivo deste espectáculo é a gravação do DVD promocional da banda.
Os Trauma são: Celina Tavares na Voz, Guitarra, produção e vozes por José Duarte Antunes, no Baixo Pedro Teixeira, Bateria e vozes Edinho e nas Teclas e samplers Rui Rocha.
Todos temos os nossos traumas e o medo deles é o que muitas vezes nos transforma.



Site: www.traumaband.com
Email:
trauma@traumaband.com


Data: Sábado 16 de Maio
Horário: 22h00
Local: Sala de espectáculos
Preço: Plateia 5€ 1º Balcão 8€

Concerto tributo à lendária banda punk "The Clash - 30 de Maio - 22h00






Concerto tributo à lendária banda punk "The Clash" com Zé Pedro dos Xutos e Pontapés


A música dos The Clash homenageada por um quarteto recrutado a outrosprojectos portugueses: Filipe Leite "Xynas" (voz e baixo, Fat Freddy),Pedro Vidal (guitarra, Blind Zero, Wraygunn), Marco Nunes(guitarra,ex:Blind Zero, JorgePalma) e André Nunes (bateria, Boitezuleika), que neste concertocontarão ainda com a presença do Zé Pedro dos Xutos.

Data: 30 de Maio
Horário: 23h00
Local: Sala de espectáculos

Preço até ao dia 29: Plateia - 7,50€ 1º Balcão - 10€

No dia: Plateia - 10€ 1º Balcão - 12,50€

Saia Curta e Consequências - 23 de Maio 22h00 - 24 de Maio 17h00





Saia Curta e Consequências - Uma comédia romântica -

Saia Curta e Consequências é uma das mais surpreendentes comédias românticas que descobri nos últimos tempos!
Tive o prazer de assistir ao espectáculo em Paris, dirigido pelo próprio autor (e com ele no papel masculino) e pude ver o sorriso estampado durante pouco mais de uma hora em todas as caras da assistência – a minha incluída!

O texto de Hervé Devolder, escrito e estreado em 2008, pode induzir-nos em erro pelo seu título – Saia Curta e Consequências. Tomado desprevenidamente, podemos ser levados a pensar que estamos perante uma banal comédia brejeira onde, pela enésima vez, iremos ouvir as mesmas piadas sobre engates, declarações, ciúmes e romances de cordel, repetidos à exaustão. Nada mais errado. Devolder dá-nos a ver e ouvir um fresco renovado e renovador
sobre as nossas eternas contradições amorosas.

Partindo da situação mais simples que se possa imaginar em teatro (quantas vezes, mas quantas, não propus eu aos meus alunos o eterno tema de improvisação entre duas pessoas num banco de jardim…?!) ele desenvolve um diálogo que nos deixa literalmente em “apneia sorridente” durante mais de uma hora.
Duas personagens cruzam-se num jardim (Central Park em Nova Yorque? Jardim da Estrela? Anónimo em qualquer lugar? Imaginário dos nossos sonhos?). Ela, de mini-saia, vem só à espera dum pretexto para descarregar em cima dos homens toda a sua raiva contra a “mulher- objecto”. Ele, apanhado em flagrante delito e clamando inocência acaba, involuntariamente, por representar todos os machos atacantes.Este é o ponto de partida.

Mas as personagens depressa se revelam múltiplas. Ela passa de atacante a personagem que nos inspira a maior compaixão nas contradições que revela, e ele, de personagem atacado e incapaz de despir a sua condição de homem conquistador, logo nos faz ver a sua natureza complexa de homem frágil na tentativa de redefinir e renovar os modos de amar. Da descoberta deste texto à ideia de desafiar a Cláudia Vieira para o transformarmos no espectáculo da sua estreia em palco foi um passo. Óbvio. Porque esta “saia curta”transporta, tal como a Cláudia, uma sensualidade mas também uma assumida provocação, uma atracção sensível mas também uma atitude de presença consciente e responsável, um cliché mas também uma reflexão refrescante sobre o amor (e os seus desamores…).


Sensualidade. Provocação. Atracção. Um encontro. Contradições e surpresas...
Uma comédia refrescante sobre o amor absoluto.

« Gosta do meu rabo ? Não pára de olhar para ele é porque gosta ! »

Antes de ter tempo para uma resposta, o nosso personagem masculino, sentado a ler o seu artigo de economia, num banco de jardim, vê-se confrontado por aquela mulher revoltada com os homens. Ela, decidida a ajustar contas com o primeiro que lhe aparecer, lança-se num desafio arriscado que passará por ameaças, declarações e até confissões inesperadas.

« Você vem de saia curta… porque está calor. E de botas altas… porque está frio »

Depois de um primeiro round claramente derrotado, o homem mostra-se capaz de contestar e de elaborar o seu contra-ataque. E a situação torna-se ainda mais surpreendente. As duas personagens vão agora a caminho dum “encontro” que mudará as suas vidas para sempre.

O texto de Devolder mostra-se no seu esplendor, cheio de surpresas. Aquilo que poderia ser um banal momento retirado de um qualquer texto de revista, eleva-se e leva-nos com ele, fazendo-nos rever e reflectir sobre a nossa própria alcova e sobre as nossas relações com o sexo oposto. O amor é visto e analisado de todos os ângulos, e descobrimos que a procura pela Paixão absoluta, que todos alimentamos secretamente, é, afinal, o tema central da nossa peça.

E sorrimos e rimos, durante pouco mais de uma hora, de nós e de todos os nossos amores que ali vemos dissecados, partindo com o secreto desejo de passar por um qualquer banco de jardim e termos a oportunidade de vivermos o nosso « encontro ».


- Ficha Técnica e Artística -

Autor – HERVÉ DEVOLDER
Versão portuguesa – HIRONDINA CAVACO e PAULO MATOS
Intérpretes:
CLÁUDIA VIEIRA – Luisa/Benvinda
LUÍS GASPAR – João/Eduardo
PAULO MATOS - Jardineiro
Encenação e Versão Cénica – PAULO MATOS
Cenografia – BRUNO GUERRA
Figurinos – JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
Desenho de luz e som – PAULO SANTOS
Artwork – ANTONIO LOBO
Comunicação e Marketing – MADALENA BRAGA VIDAL
Direcção Geral e Produção – DÉCIMA COLINA, Lda
Co-produção – AUDITÓRIO MUNICIPAL DE OLHÃO
Apoio – TEATRO DA TRINDADE


Classificação etária: M/12
Duração: 75 minutos sem intervalo


Dias: 23 de Maio - 22h00 / 24 de Maio - 17h00

Preços: Plateia - 15€ 1º Balcão - 20€

Bilhetes à venda:

Bilheteira São Mamede C.A.E
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Livraria 100ª Página - Braga

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Exposição - "Opção: Fora de Portas"





A novel loja portuense de arte e cultura Opção, em colaboração com a instituição cultural “Velha-a-Branca” de Braga, leva a efeito a organização do seu primeiro evento fora de portas, no caso uma exposição colectiva e pluridisciplinar, com trabalhos de pintura, desenho, escultura, fotografia, música, que terá lugar no Centro de Artes e Espectáculos São Mamede.


Nesta mostra estarão patentes trabalhos inéditos de alguns dos autores que colaboram frequentemente com a Opção, nomeadamente: Marco Fidalgo, Filipe Garcia, Eduarda Sá Andresen, Sofia Beça, Manuel da Cerveira Pinto, Eva Mendes, Marta Romano, Rui Costa, Gustavo Costa, Mariana Morais, João Carqueijeiro, António Chaves.


A Opção espera, desta forma, afirmar a sua vocação multidisciplinar, transversal e inovadora, na divulgação da arte e da cultura, levando para fora do seu espaço habitual de exposição, no n.º 170 da Rua Formosa, em plena baixa do Porto, o nome e os trabalhos dos autores que habitualmente aí têm lugar.



Titulo: “Opção: fora de portas”
Autor: Colectivo de artistas
Data: Inauguração 17 de Abril até 31 de Maio de 2009
Local: Galeria de arte (piso 0)
Entrada: livre

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"Era uma vez... A Menina Gotinha de Água" Atelier de Criação de Contos - 25 de Abril






Por: Marta Cruz e Alexandra Machado

O atelier tem como objectivo promover a interpretação criativa do conto através do movimento e das várias expressões plásticas junto de crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.
Procura-se de modo particular desenvolver a expressão corporal da criança assim como trabalhar as competências plásticas inerentes ao jogo simbólico.

Cada atelier funcionará com um máximo de 20 e um mínimo de 8 crianças.

Inscrição - 10€

Informações - 914 691 987
Dia: 25 De Abril
Horário: 10h00 até às 13h00

segunda-feira, 30 de março de 2009

RAMP - 10 De Abril


1ª Parte com
Hacksaw / Black Burn Hate

Conhecidos como o best kept secret da cena Metálica Portuguesa, os RAMP estabeleceram novos padrões para todo o movimento da musica pesada neste pequeno, mas, excitante e talentoso País.
O primeiro riff nasceu em 1989 e é desde esse longínquo ano que os vários caminhos musicais e artisticos percorridos pelos RAMP revelaram uma banda multifacetada – a marca maior que nunca os deixa parar de querer ir mais longe.
Buscando constantemente mais e maior qualidade como principal condição de vida, conseguiram atingir uma reconhecida reputação em estúdio e sobretudo ao vivo, onde assinam apresentações demolidoras.
Tal reputação levou-os a partilhar palcos com monstros sagrados do Rock e do Heavy Metal mundial – Metallica, Motorhead, Alice Cooper, Tool, Sepultura, Korn, Slayer, Iron Maiden, Manowar, Fear Factory, Soulfly, Paradise Lost, Within Temptation, Napalm Death, Audioslave – e à conquista de vários prémios.
Os RAMP foram a primeira banda de metal a atingir o top de vendas em Portugal com o segundo Álbum – milhares de cópias foram vendidas numa época em que poucos acreditavam que uma banda de hevy metal o pudesse fazer.
Com cinco discos editados e o sexto prestes a chegar aos escaparates, os RAMP mostram ser uma força da natureza que só consegue atingir a sua plenitude no palco.
Para os descrentes o desafio está lançado: provem o Metal com o sabor dos RAMP.
Preço:
- Plateia 10€
- 1º Balcão 13€
Com Oferta do CD Visions:
- Plateia 12€
- 1º Balcão 15€
Hora: Abertura de Portas - 21h00

Sound Mamede - Rui Vargas 12 De Abril






E porque há tradições que se mantêm...

Em época de celebrações, de reunião e convívio familiar, o São Mamede Centro de Artes e Espectáculos convida a que esses momentos se prolonguem por mais umas horas bem passadas, com boa música e boa companhia...

E deste conceito nasce uma nova tradição...


Preço: 10€ (com oferta de uma bebida, mediante apresentação do convite)
Hora: 23h00

Manel Cruz - Foge Foge Bandido 30 de Abril






O Foge Foge Bandido foi um namoro de acasos, descobrir a música das pessoas e não dos músicos e atribuir ao tempo a tarefa de seleccionar o material. Foi tentar ao máximo expressar o processo, com a consciência, claro, de que o acaso se estende ao próprio entendimento desse processo e de que se calhar não percebi nada.

Manel Cruz


Lado a, lado b, lado c, nada há no reaparecimento editorial de Manuel Cruz (Ornatos Violeta, Pluto) que se ponha a jeito de rótulos – o que,de algum modo, já se infere pelo nome do projecto: Foge Foge Bandido.Está tudo ligado: dois discos + um livro = uma obra. Quando muito, háuma proposta: ouvir os discos como quem vê um filme, em que as músicas e as histórias nelas contidas permitem desenhar narrativas imaginárias e assim estabelecer uma comunhão entre a identidade do autor, intérprete dos seus sentimentos, e do ouvinte, intérprete do intérprete segundo os seus sentimentos. O livro, sendo outro facto estético derramado pela mesma fonte (que é como quem diz: um todo e, simultaneamente, uma parte), não pretende cumprir o papel de um making of, mas apoia a conjectura de sobre como terão sido as várias fases do longo processo – quase dez anos – que deu origem à obra. E como se intitula ela? Foge Foge Bandido? Não, isso é o
projecto. O amor dá-me tesão? Não, esse é o título de um dos discos (o primeiro ou o segundo, consoante a forma como se aborde o livro, que a meio sofre uma inversão, de modo a subjectivar o que é ler/ouvir do princípio para o fim ou do fim para o princípio). Não fui eu que estraguei? Não, esse é o título do outro disco. Então? Talvez o ouvinte encontre a resposta, se a achar necessária, no símbolo que aí se pode ver da porta aberta para que todos se sintam participantes, para que todos fujam das coisas pré-dadas e se aventurem no prazer de tomar parte, de partilhar e decidir. Se há, aliás, característica que possa definir o caminho trilhado por este projecto é a espontaneidade, tanto como método de conjugar os sons e as palavras para o aparecimento de um "discurso" (est)ético, quanto como critério na inclusão de colaboradores/passageiros de fuga, onde se reúnem músicos, amigos (pessoas e animais), desconhecidos e família. Experimentar foi a palavra de ordem. Daí, por exemplo, a multiplicidade de instrumentos e o encarar não restritivo do conceito de instrumento musical, promovido a "ferramenta de trabalho" – seja o software, um teclado analógico ou um saco de feijões. É, afinal, de um jogo a feijões que se trata o experimentar subjacente a Foge Foge Bandido. Alegarão: mas, se é a feijões, não há nada a ganhar. Ver-se-á, ouvindo. Em última análise, haverá tanto como a perder. É a vida.

Marcos Cruz
Bilhetes à venda:
Bilheteira São Mamede C.A.E
Ticketline
Lojas Fnac
Lojas Worten
Agências de Viagens Abreu
Preços:
Pré-venda até dia 24 De Abril
- Plateia 12,50€
- 1º Balcão 17,50€
Depois do dia 24 De Abril
- Plateia 15€
- 1º Balcão 20€

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mão Morta - Ventos Animais - 27 De Março




Depois do êxito da apresentação e da bem sucedida itinerância do espectáculo “Os Cantos de Maldoror”, onde as marcações, o cenário e o guarda-roupa ditavam as regras, os Mão Morta regressam à liberdade do formato clássico de concerto musical para explorarem o seu longo repertório de canções e manifestos, onde “Oub’Lá”, “E Se Depois”, “Budapeste”, “Anarquista Duval” ou “Em Directo (Para a Televisão)” têm lugar cativo. Intitulada explicitamente “Ventos Animais”, do título de uma canção do seu segundo disco “Corações Felpudos”, esta digressão quer-se revisitação e jubilação de um património partilhado, transmutando os ventos animais em sopros de festa rija e inesquecível.


Formação: Adolfo Luxúria Canibal, Miguel Pedro, António Rafael, Sapo, Vasco Vaz e Joana Longobardi

Preço:
Pré-venda até dia 23 de Março
Plateia: 12,50€
1º Balcão: 17,50€
Depois do dia 23:
Plateia: 15€
1º Balcão: 20€
Bilhetes disponíveis em:
Bilheteira São Mamede C.A.E
Ticketline
Lojas Fanc
Lojas Worten
Agencias de Viagens Abreu

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bulota - Low Costa - 13 de Março





De Guimaraes, um power trio rock, que com o single de avanco “Desce”, apresentam “Desce” e “Zero”, dois temas do primeiro cd ep da banda a tornar publico durante 2008 Um som duro, de varias ligacoes aos diferentes universos do rock, numa experiencia sonica em portugues. Uma producao Industria Rock por Rui e Paulo Pintado Brevemente ao vivo perto de ti.

Local: Sala Principal

Hora: 02h00

Preço: Venda atecipada - 5€ / No dia - 7€

www.myspace.com/saomamedecae

www.myspace.com/bulotamusic

Tlf: 253 547 028