terça-feira, 27 de outubro de 2009

Curso de Teatro




O Teatro Universitário do Minho Teatro lança mais um desafio. Curso de Teatro que tem como objectivo a formação de público sensível à arte dramática, formação artística, fidelização de novos públicos. Serão abordados vários módulos: integração e dinâmica de grupo; corpo e movimento; expressão e improviso; voz e respiração; dramaturgia; interpretação; construção de personagem; humor; assistência à encenação.
A orientação do Curso de Teatro será da responsabilidade do encenador e actor João Negreiros. Também dramaturgo e poeta, recentemente galardoado nacional e internacionalmente.

Inscrições: até 5 de Novembro

Audições: dia 6 de Novembro

Início: dia 9 de Novembro

Local: São Mamede Centro de Artes e Espectáculos

60horas (Novembro a Janeiro, dias a definir)

Preços: Estudantes: 90€/ Sócios AAUM 80€/ não estudantes: 3x50€/ estudantes bolseiros: 70€

PRÉ-INSCRIÇÕES: enviar e-mail para teatrum@gmail.com com nome e contacto, solicitando ficha de pré-inscrição.

Contactos: teatrum@gmail.com/http://blogdotum.blogspot.com/tlm. 965530263/ 933776864

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fábrica de Sonhos - Sexta-feira 20 de Novembro 23h00












FÁBRICA DE SONHOS

As novas musicas do mundo em fusão

Vencedores da 13ª edição do festival Termómetro em 2007, e após já terem pisado palcos como o Theatro Circo de Braga, Teatro de Vila Real, Teatro Passos Manuel do Porto, ou participarem eventos como o Boom Festival 2008, Festival Internacional Teatro Vila Real 2009, Festival Internacional Curtas-Metragens Porto7, ou o Concerto de Inauguração da Construção Casa das Artes de Santo Tirso, entre muitos outros; este projecto de músicas do mundo único no panorama musical português apresenta agora o seu primeiro trabalho discográfico com nome homónimo (capa de Manel Cruz - ornatos violeta).

Repleto de energia, cor e diversidade, onde se asseguram passagens por diferentes culturas nas diversas viagens proporcionadas bem ao interior do imaginário, a "Fábrica de Sonhos" é possuidora de um espectaculo poderoso onde os seus sete elementos multi-instrumentistas (guitarra, violino, tuba, trompa, trombone, bombardino, fliscorne, sintetizador, bandolim, bateria, percussão, baixo, melódica e sete vozes) desenpenham um papel eclético, divertido, e apaixonante onde relevam toda a sua vontade incrível de vos fazer sonhar.



http://www.youtube.com/watch?v=qPDQyjg0wWY

http://www.youtube.com/watch?v=k3PhX4DQvN0

www.myspace.com\fabricadesonhos



Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: Plateia - 6€ / 1º Balcão - 8€

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RAPARIGA (S) 27 De Novembro 22h00







"Rapariga(s)", uma peça do autor contemporâneo Neil Labute, é uma comédia que reflecte sobre os infindáveis receios da plena entrega de um sedutor/predador e jovem escritor face à iminência do casamento.
Em vésperas de casamento ele parte numa viagem, procurando quatro das suas anteriores namoradas, em busca da absolvição em conflitos passados e ao mesmo tempo da recolha interesseira de tema para as suas histórias.
Esta viagem acaba por ser simultaneamente um mergulho nas suas emoções e afectividades onde acaba por ter de encarar as consequências do seu “terrorismo emocional”.
A acção decorre em quatro quartos de hotel muito semelhantes, em cidades diferentes. Nos quatro diálogos as emoções mas também as questões de género assumem destaque fundamental, levando-nos de uma forma simultaneamente humorística e séria a pensar sobre os limites e a complexidade dos afectos.

Data: Sexta dia 27 Novembro
Horário: 22h00
Local: Sala de espectáculos
Preço: Plateia e 2º balcão: 15€ / 1º balcão: 20€

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

David Fonseca - "Between Waves" 5 De Dezembro




Depois do êxito estrondoso do platinado “Dreams in Colour”, David Fonseca
apresenta-nos o seu 4ª disco a solo e cujo single “A Cry 4 Love” é já um hit
de airplay das rádios nacionais.

Este é um trabalho segundo as palavras do
artista “(...) muito pessoal e intimamente ligado ao meu mundo emocional,
uma viagem sempre enigmática.”

Dia: 05 De Dezembro
Hora: 22h00
Local: Sala Princpal
Preço: pré-venda até 27 de Nov: 12,50€ Plateia/ 20€ 1º Balcão / 12,50€ 2º Balcão
Depois do dia 27: 15€ na Plateia e 2º Balcão / 22,50€ 1º Balcão

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Monólogos da Vagina - Sex 16 De Out ESGOTADO - Nova data Domingo 18 Out 17h00



Escrita em 1996 por Eve Ensler, "Os Monólogos da Vagina" é uma peça de sucesso mundial, com apresentações em mais de 119 países e traduzida em mais de 45 línguas.
Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, a peça narra histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo. Com um título propositadamente irreverente, a peça pretende chamar a atenção para assuntos tão particulares como a violação, a menstruação, a mutilação, o prazer, as infidelidades conjugais ou as terapias de grupo. Já protagonizada por actrizes como Jane Fonda, Whoopi Goldberg, Susan Sarandon, Oprah Winfrey ou Meryl Streep, estreou em Portugal em Outubro de 2000 com interpretação de Guida Maria e obteve um grande sucesso.
Em 2009, "Os Monólogos da Vagina" estão de volta numa nova encenação de Isabel Medina e com Guida Maria, São José Correia e Ana Brito e Cunha a partilhar estas histórias ao mesmo tempo comoventes e divertidas.



Dia: 18 De Outubro
Local: Sala Principal
Hora:17h00
Preço: 15€ Plateia / 20€ 1º Balcão / 15€ 2º Balcão

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sáb 10 De Out - Kumpania Algazarra + Olive Tree Dance





Os KUMPANIA ALGAZARRA apresentam-se em palco prontos a desinibir o público e fazer vibram o chão que pisamos.
A originalidade na fusão, a energia das letras, o suporte instrumental e as melodias vibrantes contribuem para que os seus espectáculos sejam momentos memoráveis de celebração. Liberdade é uma atitude!
Olive Tree dance
É um trio com a energia ao vivo forte, que joga uma fusão de latim, jazz e estilos afro brasilian cheio de sons antigos com ritmos contemporâneos do tecnoland que cria uma vibração e trancemusic orgânicos frescos, caracterizado por tempos irregulares e saborosos grooves.
A genialidade deste som altamente energético, é jogado usando apenas um conjunto regular de tambores, percussões e didgeridoo, instrumento Aborigene da Austrália, ou "Yidaki", que abre as portas do tempo do sonho e nos conecta com o espírito grande. 
Esta música é tocada com total respeito aos clãs aborígines!
Usando apenas instrumentos reais com uma capacidade surpreendente, sem qualquer efeito, amostra ou overdub.


Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: pré-venda - 10€ / No dia - 12,50€

Sáb 17 De Out - Buraka Dj's






Buraka Som Sistema (Portugal)

Falar de Kuduro em Portugal já não é novidade, embora o género ainda não tenha atingido o nível de loucura rítmico-cultural que se tem vindo a notar em Lisboa desde os finais dos anos 90. Essa massificação deve-se em parte ao trio Buraka Som Sistema e à sua ousada recriação do Kuduro, Num refrão, o género saiu do espaço que lhe era reservado e fundiu-se com outras manifestações electrónicas. Inovação musical ou simplesmente o instinto de estar no sítio certo e com a canção perfeita? O grupo afirma que um não está desassociado do outro.

Num momento em que o Ocidente mal aprendeu a classificar essa música suburbana, que germinou das novas metrópoles do mundo globalizado, o grupo pegava nos cânones desse fresco Electro-Ghettotech e acrescentava outro ponto de influência geográfica à pista de dança por onde passava, contaminando meio mundo, com uma África nunca antes ouvida. A fórmula usada para a conquista – From Buraka to The World, o E.P que introduziu o Yah! (single do ano da influente publicação britânica FACT).

Lil’John e Riot começaram a fazer música juntos na adolescência mas o núcleo de Buraka Som Sistema só se completou quando os dois começaram a trabalhar com o produtor Angolano, Conductor, que trouxe consigo um extensivo conhecimento sobre o Kuduro. Os três pegaram nas influências da música da sua juventude, na sua cultura, e fundiram-na com a inspiração tirada de géneros musicais tão diversos como o techno, o drum‘n’bass, o hip hop e a música de dança. Um rotativo elenco de talentos juntou-se a Buraka, nomes como Petty, M.I.A., Pongolove, Kalaf, Nolay, Bruno M, Deize Tigrona, Puto Prata e DJ Znobia.

2007 foi um ano produtivo. A reputação ganha com os espectáculos enérgicos dados em festivais como Roskilde, Glastonbury, Bestival, TMN/Sudoeste ... para citar alguns, - e cedo os colocou como favoritos entre a crítica e os seus pares. Apadrinhados por Diplo, M.I.A, Count & Sinden e Switch, Buraka Som Sistema foram finalistas na inédita competição da MTV “New Sound of Europe”. O ano de 2008 começa com o anúncio do álbum de estreia, Black Diamond, com lançamento apontado para o Verão.

Para o single de estreia “Sound of Kuduro” foi realizado um vídeo que rapidamente se tornou numa enorme sensação online. O vídeo contém filmagens da recente viagem que Buraka fez a Angola, onde se pode ver como o fenómeno do kuduro é vivido em Luanda. Uma manifestação social que atinge o espectro da sociedade.

Parte das canções do novo álbum – que está agora a sofrer os retoques finais – já se podem ouvir nos espectáculos que Buraka têm agendados para este Verão em Portugal e no mundo.

www.myspace.com/burakasomsistema
www.youtube.com/watch?v=4CkXhtw7UNk


Local: Sala Principal
Hora: 23h00
Preço: pré-venda: 12,50€ / No dia: 15€

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Exposição de Fotografia: Presidência Aberta de Mafalda Capela





«Fomos encontrá-lo, tranquilamente encostado a uma limonada, pescando esturjão nas bordas do Trancão»
(João Gesta, Dorme Cá Hoje, Objecto Cardíaco, 2007, p.58)

Podemos dizer que as fotografias da Mafalda Capela (Porto, 1977) foram feitas para serem vistas como um festim visual, um ofertório de momentos inesquecíveis passados algures no norte de Portugal numa antiga casa apalaçada que serviu de inspiração para a recriação de um cenário idílico, uma espécie de folhetim visual de sabor kitsch, onde se destaca com pertinência a imagem algo irónica duma singular personagem masculina impregnada duma pomposidade melancólica e amável que provoca em nós desde o primeiro instante que a olhamos um sentimento ao mesmo tempo de familiaridade e estranheza. Trata-se duma personagem enigmática, dividida entre um “eu” exibicionista e libidinoso e um “eu” introspectivo mais disposto a mostrar a virtude pública do que a confessar algum vício privado.

Nesta exposição deparamos com uma série de fotografias a cores em que um homem de meia idade, calvo, de óculos de sol e bigodinho preto, parece encarnar o espírito do típico funcionário do Estado ou do empresário de província, ambos ensimesmados e com o ar inofensivo do bom pai de família para quem o “dever” está irremediavelmente antes do prazer. Não deixa de ser curioso o facto desse homem que, além de o vermos sentado numa cadeira no interior do galinheiro ou de tranquilamente segurar ao colo um ganso ou um pato, também se encontrar descalço. Esse pormenor insignificante do pé descalço leva-nos a pensar numa passagem do Amor Louco de Breton: «A pique por sobre o abismo, construído como uma pedra filosofal, abre-se o castelo estelado».

Numa outra série de fotografias desta exposição deparamos com uma personagem excêntrica, embora estejamos na presença da mesma pessoa que aparece em diferentes contextos. Trata-se dum conjunto de retratos também a cores, encenados num estilo softcore em que a indumentária assume um papel crucial na caracterização da personagem, um suposto sibarita que, posando diante da câmara e rodeado por uma atmosfera assumidamente kitsch, se entrega com devoção a alguns devaneios voluptuosos usando para o efeito diversas roupas e chapéus, bem como objectos de adorno de conotação fetichista como um espanador, um ramo de flores ou um galo de louça envernizado. Há em todas estas imagens um elo afectivo com a casa como espaço de representação da ordem familiar e patriarcal. Tanto o jardim como o pátio do galinheiro ou o salão da casa fazem parte dessa constelação familiar e afectiva que, entretanto, foi tomada de assalto por um bloco de imagens de conteúdos político-sexuais mais ou menos explícitos que fazem pensar num teatro de situações próximo do imperativo da beleza convulsiva defendida pelos surrealistas. As fotografias da Mafalda Capela fazem parte desse universo marcado pelo contraste entre realidade e absurdo, onde corpo e imagem se cruzam num ritual barroco de cenas burlescas em que perpassam os ecos de Buñuel, Pacheco, Breton e Cesariny à maneira dum poema visual fotografado na praia da imaginação, bem dentro do coração daquilo com que sonhamos e amamos.
(Carlos França, Novembro de 2008)




Mafalda Capela nasceu no Porto em 1977. Licenciou-se em Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde completou, em 2007, uma Pós–Graduação em Animação e Mediação Sócio-Cultural. Nesta exposição deparamos com uma série de fotografias a cores em que um homem de meia idade, calvo, de óculos de sol e bigodinho preto, parece encarnar o espírito do típico funcionário do Estado ou do empresário de província, ambos ensimesmados e com o ar inofensivo do bom pai de família para quem o “dever” está irremediavelmente antes do prazer. (...)

Inauguração: 09 de Outubro 22hh00 - Até 10 De Novembro
Local: Galeria - Piso 0
Entrada Livre