TEATRO
Dia: 08 de Novembro, Sábado às 22h00
Peça: “Yerma” de Garcia Lorca
Pelo Terb – Teatro de Ensaio Raul Brandão
Org. C.A.R. – Círculo de Arte e Recreio
Local: São Mamede – Centro de Artes e Espectáculo - Sala Principal
Preço: 5€
A peça de Lorca “Yerma” é considerada, juntamente com a “Casa de Bernarda Alba,” uma “obra de maturidade”. Em “Yerma” Lorca conta-nos a história de uma mulher, jovem, bonita (?) que vive num meio fechado, numa povoação onde todos se conhecem, onde todos se controlam, onde todos se difamam, onde todos se invejam, onde todos se desejam e onde alguns se amam; onde todas têm filhos e ela não.
É uma tragédia a que muitos chamaram: “a tragédia da mulher sem filhos”.
Numa aldeia pequena onde a expressão: “ As Ovelhas no prisco, as mulheres em casa” é incontestável, vive Yerma. Uma mulher jovem, a quem é dado um marido, que ela não ama e que só tem um desejo para compensar a sua existência: ter filhos e criá-los, ser mãe.
Durante a peça Yerma envelhece. Passam anos e ela vai vendo crescer os filhos das outras. Não há motivos naturais para a incapacidade de Yerma ter filhos, só há falta de amor e Yerma enlouquece. O povo fala, murmura, intriga, oprime e Yerma desesperada mata. Mata o marido e diz: “ Matei o meu filho, eu mesma matei o meu filho”.
Interessa-nos nesta história o conflito, violento, desigual, mesquinho, injusto e actual entre Yerma (indivíduo) e o marido, a família, a aldeia, a religião, enfim… o seu mundo (sociedade). Não adianta ser correcto e ter uma vida exemplar quando a sociedade decide utilizar-nos como bode expiatório de todas as suas frustrações, colocando nas nossas “costas” todo o peso da sua maldade.
A peça de Lorca “Yerma” é considerada, juntamente com a “Casa de Bernarda Alba,” uma “obra de maturidade”. Em “Yerma” Lorca conta-nos a história de uma mulher, jovem, bonita (?) que vive num meio fechado, numa povoação onde todos se conhecem, onde todos se controlam, onde todos se difamam, onde todos se invejam, onde todos se desejam e onde alguns se amam; onde todas têm filhos e ela não.
É uma tragédia a que muitos chamaram: “a tragédia da mulher sem filhos”.
Numa aldeia pequena onde a expressão: “ As Ovelhas no prisco, as mulheres em casa” é incontestável, vive Yerma. Uma mulher jovem, a quem é dado um marido, que ela não ama e que só tem um desejo para compensar a sua existência: ter filhos e criá-los, ser mãe.
Durante a peça Yerma envelhece. Passam anos e ela vai vendo crescer os filhos das outras. Não há motivos naturais para a incapacidade de Yerma ter filhos, só há falta de amor e Yerma enlouquece. O povo fala, murmura, intriga, oprime e Yerma desesperada mata. Mata o marido e diz: “ Matei o meu filho, eu mesma matei o meu filho”.
Interessa-nos nesta história o conflito, violento, desigual, mesquinho, injusto e actual entre Yerma (indivíduo) e o marido, a família, a aldeia, a religião, enfim… o seu mundo (sociedade). Não adianta ser correcto e ter uma vida exemplar quando a sociedade decide utilizar-nos como bode expiatório de todas as suas frustrações, colocando nas nossas “costas” todo o peso da sua maldade.
Compra ou reservas: http://www.sao-mamede.com/; reservas@sao-mamede.com
Telefone - 253 547 028
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