sábado, 22 de novembro de 2008

1º Aniversário do São Mamede C.A.E com Manuel d' Oliveira



Manuel d’ Oliveira em concerto no 1º aniversário do S. Mamede.
Convidado: Yami


O guitarrista vimaranense Manuel d’ Oliveira está de regresso à sua cidade natal para um concerto inédito no S. Mamede Centro de Artes e Espectáculos, no próximo dia 7 de Dezembro, aquando do primeiro aniversário deste espaço.
Manuel d’ Oliveira tem marcado presença em alguns dos mais conceituados festivais de Jazz e World Music nos últimos anos, tais como “Tourcoing Jazz Festival” França, “Jazz In It” em Vignola, “Emociona Jazz” Madrid, “Ollin Kan” Cidade do México, etc. para além de ter passado pelas principais salas de espectáculo nacionais.
Neste concerto serão revisitados temas da sua autoria, e que fazem parte dos seus dois trabalhos discográficos “Ibéria” e “Amarte”, com novas interpretações e sonoridades diferentes e contará com um convidado especial: Yami. Nascido em África, vive na Europa há já cerca de 20 anos e ao longo do seu percurso enquanto músico já se cruzou com nomes como Carlos do Carmo, Dulce Pontes e Sara Tavares.
Manuel d’ Oliveira irá contar com as cores e os cheiros de África através da voz de Yami, que por sua vez se irá fundir ao seu estilo muito próprio com raízes no jazz e no flamenco passando pelo fado.
Manuel d’ Oliveira far-se há acompanhar também por Ciro Cruz no baixo eléctrico, Daniel Lima no piano, José Maria no saxofone e Marito Marques na bateria, num concerto que se adivinha inesquecível.



Dia: 07 de Dezembro
Horário: 23h00

Bilheteira São Mamede C.A.E - Tlf: 253 547 028

Preço: 12€ - Plateia 20€ - 1º Balcão

Nicola Conte Jazz Combo



Como qualquer músico profissional (com um passado ligado à música eletrónica e ao acid-jazz), Nicola Conte é um coleccionador inveterado de discos, de raridades em vinil que lhe permitam encontrar novos projectos e sonoridades. Natural da cidade italiana de Bari, Conte foi, durante algum tempo, DJ no colectivo artístico Fez, espaço que lhe permitiu apurar o gosto pelo acid-jazz de Paolo Achenza Trio, Quintetto X, Fez Combo ou Intensive Jazz Sextet. As pistas de dança foram o território onde se sentiu mais confortável (explorando também a bossa nova e outros ritmos latinos e afro-americanos), embora, como estudante de música clássica, sempre se tenha sentido atraído pelas atmosferas densas do jazz.Depois de álbuns como Bossa Per Due e Jet Sounds Revisited, que, na verdade, são o mesmo disco mas editados em locais diferentes (o primeiro na América, o segundo na Europa), Nicola Conte tornou-se o primeiro artista italiano a assinar pela prestigiada editora Blue Note. Other Directions é um disco de temas sensíveis, luminosos, com a vontade de revisitar sonoridades dos grandes nomes clássicos do jazz - Miles Davis, John Coltrane, Antônio Carlos Jobim - e o mérito de construir melodias que transportam para ambientes visuais. Chama-se "Rituals", o terceiro álbum de originais deste multifacetado compositor italiano. À subtileza poetica das suas letras e música junta-se a sensualidade das vozes que a interpretam. Nicola Conte rendeu-se, definitivamente, ao jazz mais tradicional e cinametográfico. Podemos encontrar nomes como Pietro Lussu, Pietro Ciancaglini, Fabrizio Bosso, Lorenzo Tucci and Daniele Scannapieco com quem Nicola elaborou algumas das faixas deste álbum.
O poeta Dylan Thomas foi uma das principais influências.
Nicola Conte caminhou sempre à procura do jazz puro e isso sente-se neste último trabalho.

Para este concerto o Jazz Combo escolhido é composto por:

Nicola Conte : Guitarra
Daniele Scannapieco: Sax
Pietro Lussu : Piano
Pietro Ciancaglini : Contrabaixo
Lorenzo Tucci : Bateria
Gaetano Partipilo : Alto Sax


José James é a voz escolhida por Nicola Conte para o acompanhar neste concerto/apresentação.


Este vocalista tem como principais influências nomes como Billie Holiday, A Tribe Called Quest, Duke Ellington, Charles Mingus, Miles Davis, Wes Montgomery, Louis Armstrong, Nat King Cole, Thelonious Monk, Ella Fitzgerald e John Coltrane.
A descoberta de um dos maiores talentos do novo milénio foi culminada pelo conceituado DJ Gilles Peterson. O prodígio pertence agora aos quadros da Brownswood Records.
Editou em 2008, "The Dreamer". O disco é absolutamente indispensável para quem não se sente totalmente deliciado com os movimentos efectuados no estuário do Vocal Jazz ao longo dos últimos anos, apesar desta corrente se apresentar de boa saúde.
Ao sentir José James, sentimos que estamos na presença de um artista que respeita as tradições do Jazz, mas que também gosta de impor o seu próprio estilo, apontando pormenores que podem potenciar a evolução da sua música para paragens que primam pela modernidade.

Bilhetes à venda:
Bilheteiras São Mamede CAE - Tlf: 253 547 028
Livraria 100ª Página (Braga)
Dia: 06 de Dezembro
Horário: 23h00
Preço: Plateia - 20€ 1ºBalcão - 30€

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Exposição


"COM O REI NA BARRIGA"
Ricardo Passos

07Novembro >02 Dezembro
www.velha-a-branca.net
www.sao-mamede.com


  • Galeria - Piso 0


A pintura, como qualquer forma de expressão, está muito para lá daquilo que vemos ao olhar a tela.
Nesta série de obras, intitulada “Com o Rei na Barriga”, Ricardo Passos remete-nos para um significado mais profundo do que o habitual “dar-se ares de importante”.
Ao olharmos estas telas é impossível que nos passem despercebidas as questões que o autor quis retratar; uma série de trabalhos que vem no seguimento das anteriores, com abordagens de um universo estritamente feminino: a procriação, a gravidez, a maternidade, a responsabilidade de criar e educar, e sobretudo a responsabilidade de educar quem terá responsabilidades maiores.
Serão as rainhas apenas mães de crianças, ou personagens cujo dever é maior que a simples ventura de fruir a relação maternal?
Onde acaba o apelo da maternidade e começa o dever de gerar? Que papel estava destinado às rainhas e aos príncipes herdeiros cujo nascimento tantas vezes era ansiado como uma concretização de um tratado de paz?
Reis e rainhas de outrora, mas cuja temática nos remete para a actualidade, onde as pressões de carácter social, político e económico fazem com que a monarquia de hoje, seja manchete de imprensa sempre que um futuro rei é gerado, ou não.
“Com o Rei na Barriga” é um deleite para a vista, mas também um elemento de reflexão sobre as obrigações adicionais da realeza.